Numa segunda comum, acordei cedo para ir à uma reunião de trabalho, peguei uma carona com a minha esposa para encontrar um colega de trabalho. Rotina padrão. Num semáforo fechado, vacilei com o vidro do carro entreaberto, o suficiente para um marginal enfiar o braço e exigir os nossos pertences.

Levou o meu Nokia N97 e Nokia N95 8GB da minha esposa, além de dinheiro. Impotência completa! Caí na estatística dos moradores dos grandes centros urbanos, fui assaltado!

Não ficarei reclamando da segurança, só mudei alguns hábitos: vidro do carro só fechado, independente se São Pedro ativou o modo inferno, e celular no carro só com fone bluetooth, além do velho celular do ladrão…

Infelizmente se um celular é roubado é porque há mercado de receptação, há revenda.

NUNCA COMPREM PRODUTOS SEM SABER A PROCEDÊNCIA!!!!!

O interessante, e até meio cinematográfico foi que lembrei do Google Latitude, que eu sempre deixo ativo. Me dirigi a uma delegacia da Polícia Civil, expliquei o acontecido e pedi um acesso à internet para ver onde estava o meu celular. Liguei para a Polícia Militar, falei sobre o serviço e que sabia a região que o meliante estava… Deu para ver o safado andando com uma precisão de 50 metros. Mas não fui rápido o suficiente, ele desmontou os celulares e perdi a rastreabilidade.

Depois cancelei as linhas e mudei a senha da minha conta do Latitude. Só que a minha esposa não alterou a senha, e dois dias depois o Google Latitude dela deu sinal de vida, por alguns instantes, na região da Praça da Sé em São Paulo, foi o último suspiro do celular…