No dia 14 de março, aconteceu em São Paulo a segunda edição do WNBR SP (World Naked Bike Ride), que em bom português significa Pedalada Pelada. Acompanho a lista da Bicicletada e lá fiquei sabendo do local e detalhes da manifestação.

Sou simpatizante do cicliativismo e de qualquer forma alternativa de transporte que polua menos e que flua mais, a biciclita é uma dessas alternativas. Só que numa cidade como São Paulo, a maior do país, com um trânsito caótico, motoristas desatentos e mal preparados, a alternativa de transporte chamada Bicicleta soa perigoso. É a sensação de indigência, de não fazer parte do trânsito.

Eu não penso em um cicloativismo de segregação e sim de inclusão, harmonia e convivência. Não serão ciclovias e áreas exclusivas de trânsito para bicicletas que resolveram o problema desse tipo de transporte, e sim a aceitação e convivência com mais uma forma de transporte.

Bem, se vestidos e sinalizados não somos vistos e entendidos, será que pelados sim? Bem, essa é parte da idéia da Pedalada Pelada. Eu não tenho tanta desinibição para tirar a roupa e fui lá compartilhar a minha simpatia ao movimento.

A primeira impressão que tive foi do forte sensacionalismo e repressão. O que tinha de policial e repórter “não está escrito”. A polícia lá para prender e coibir qualquer atentado violento ao pudor, e a mídia estava para registrar e colocar na primeira página que qualquer folhetim. A policia não estava preocupada em garantir a segurança da manifestação e a mídia em passar os anseios e ideais da manifestação (opinião pessoal e generalista).

Confiram algumas fotos:

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Quem quiser mais informações e relatos de outros participantes e mídias entre no site http://www.nakedwiki.org/index.php?title=2%C2%B0_Pedalada_Pelada_-_S%C3%A3o_Paulo_2009#Cobertura_.2F_Media_coverage.